sábado, 27 de setembro de 2008

Um Certo Zé Alguém

( Larissa de Almeida)

As pessoas que sabem receber e demonstrar afeto são extremamente despercebidas de seu poder sedutor. Ou não!?

É sempre à noite que me proponho a escutar impulsos de emoções bem sentidas com desprezo de parte alheia que não se interessa, não se emenda em meio a qualquer coisa que se esplandeça.



Na busca de algo mais sólido em meus olhos do músculo que pulsa, sem alguma projeção de felicidade, falo mesmo o que penso. Desculpe-me se não digo o que sinto, isso já seria demais. Aprendi pela vida contada em histórias, até um pouco trágicas, que não devo desmascarar-me assim sem que antes o outro se abra. Não é egoísmo, é defesa.




Afinal de contas, quem sou eu para querer que você, andante de calçadas asfaltadas por medo e fugas, entre copos e cigarros me queira?
Não tenho nada demais que não possa me falar coisas loucas dentro da alma que me tateia a pela grossa, seca, amanhecida fortemente em dores melomaníacas de querer um mundo melhor, assim, para todos nós.

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