Por Henrique Grabalos Das verdades idealizadas, o amor e a morte se confrontam. Competem o mesmo espaço o qual é terminado por ações de seres, no caso, pessoas! A verdade de cada ser, a verdade de cada ação, de cada pessoa, interfere na relação entre amor e morte, entre bom e ruim, entre mais e menos. Mas o que é verdade? Talvez possa ser algo que chegue mais perto da razão, ou então, algo que queremos acreditar, que idealizamos; ou ainda, tudo aquilo que ansiamos para nossa alma...A perfeição, a plenitude são verdades, mas nem sempre chegam perto da razão, portanto, podem não existir. Pelo medo posso concluir que fechamos os olhos e ‘’tememos’’ para o que não sabemos, para o futuro próximo; por isso, as vezes, os acontecimentos rolam soltos. O sonho é outro, outro que idealizamos, e que ao mesmo tempo nos frustramos por ser bom e ruim, fazer rir e chorar. Ao obter por pensamento um sonho, pode-se concluir que idealizou-se. Logo, se idealizou. Chegou-se, de certa forma, a uma verdade. A partir daí, tenta-se chegar à perfeição; plenitude a qual às vezes acaba em um único princípio: cadê? Onde foi parar tudo aquilo, todas as palavras, todo o amor? Isso somente ocorre com a ação de um fator natural: o tempo. Só ele nos mostra. Atrever-se a sentir em prazer absoluto, desligado da energia do mundo: prazer, ponto de extremo relaxe, sexo talvez, drogas, no entanto é mais uma das colunas psicológicas da vida e podem ser substituídas por um... sorvete por exemplo. Basta saber controlar nossa entrada de endorfinas e analisar que isso é normal, e é bom pra nós. As feridas profundas as quais pensamos que não serão fechadas, são comprimidas pelo finito sonho, paixão, amor... Chame de que você quiser! O tempo nos mostra que elas estão mais fechadas, mas restam cicatrizes, as quais doem. Vida, Amor, Amar, Sofrer; grandezas que competem, confrontam-se e completam-se. Os corpos se envolvem, necessitam de algo para envolver-se, desejo corre solto e nos cedemos ao prazer, em que sumimos do mundo, e, ao voltar-mos, até a afeição muda. Há tudo? Há sim. Tudo que queremos que exista, existe. Do nosso modo, talvez, mas existe. Tudo que ansiamos para nossa alma, tudo que interpretamos ‘‘bom’’ e ‘‘mau” existe sim. Basta chamar, querer, que conseguiremos. Nossa maturidade cresce e evolui com o nosso fator tempo, sem saber que conseguiremos melhorar e conciliar o prazer com a razão. Temos que viver, fazer tudo, aproveitar, pois a vida não é um destino e sim uma jornada; jornada a qual iremos aprender de tudo, sofrer, ficar cheio de cicatrizes, mas melhor as cicatrizes do que a impressão de não ter passado por aqui. O silêncio nos julga, nos fala, escutamos com ele, e quando nos pomos a falar, entramos em contradição com nós mesmos, como se estivéssemos em frente a um espelho. A indecisão pode nos dominar, mas dominemos esse domínio com o poder do domínio da razão, ou da loucura. Você decide! No entanto, cada um possui sua razão, e a loucura também Os princípios de razão e loucura você adquiriu em sua infância e adolescência, pois, tanto num, quanto noutro caminho, quem decide é você, Quem joga é você. A Razão estará mais perto das opiniões alheias, a loucura, da tua e de outras opiniões. A verdade é individual, cada um tem uma, só que às vezes elas se coincidem, como por exemplo, a cor branca ser branco, entretanto cada um desenvolve um conceito de verdade e, portanto, ela é individual. “Cada cabeça, uma sentença”. O amor e a morte se confrontam, são obstruídos por ações, no entanto se completam; se completam lentamente, como duas retas no mesmo plano, longitudinais ou latitudinais e com uma distância entre elas, lentamente se aproximam tendendo ao infinito. A partir daí, cabe a nós aproximá-las, distanciá-las, vivê-las. A vida é um jogo: tudo, nada, ler o ilegível, ver o invisível, conciliar o inconciliável. Depende de você. A natureza faz a parte dela: amanhece, entardece, os animais evoluem Permanecem os melhor adaptados. O mundo tem um ciclo, pressupõem-se estar em equilíbrio, e está, portanto, no equilíbrio adquirido com as influências dos homens. Cabe a nós, jogar, viver, fazer nossa parte.